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Dislexia: de acordo com National Institute
of Child Health and Human Development – NICHD, trata-se de um transtorno
específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por
dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de
decodificação e em soletração. Não tem cura, mas pode ser superada com
tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo que permita criar estratégias para
superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no dia a
dia, além de crises de autoestima. Na escola, o aconselhável é estimular a
criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes.
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Disortografia: de acordo com o Instituto
de Apoio e Desenvolvimento (ITAD), disortografia é uma perturbação específica
de aprendizagem, de origem neurobiológica que afeta as capacidades da expressão
escrita, em particular a precisão ortográfica, a organização, estruturação e
composição de textos escritos, a construção frásica é pobre e por norma curta e
observa-se ainda a presença de muitos erros ortográficos. Para permitir a
superação dos das dificuldades trazidas pela disortografia é preciso que haja
um complemento educacional que englobem a percepção auditiva, visual e
espaço-temporal, a memória visual e auditiva. Na escola, os exercícios devem
buscar o reconhecimento de formas gráficas; identificação de erros; distinção
de direita/esquerda, cima/baixo, frente/trás; consciencialização do fonema
isolado, em sílaba e soletração; análise de frases; substituição de um fonema
por outro na sílaba e palavra.
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Discalculia: de acordo com o Instituto
ABCD, é um transtorno específico de aprendizagem em que a pessoa apresenta um
desempenho matemático significativamente abaixo do esperado considerando-se a
sua idade cronológica, experiências e oportunidades educacionais. O Instituto
Inclusão Brasil recomenta que o tratamento seja acompanhado por um
psicopedagogo, focalizando os níveis orgânicos, educacionais e psicológicos,
atendendo a a criança com discalculia nas suas especificidades para
possibilitar a passagem a um novo desenvolvimento nas suas práticas
educacionais multidisciplinares, com menos dificuldades, com um maior
desempenho escolar, conforto e acima de tudo proporcionar uma vida cada vez mais
próxima da normalidade.
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TDAH: de acordo com a Associação
Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), TDAH ou DDA é um transtorno
neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de
desatenção, inquietude e impulsividade. As crianças portadoras de TDAH não se
adaptam bem a instituições de ensino muito tradicionais e que tenham um código
disciplinar muito rígido. Para conquistar a atenção do aluno com TDAH, o
professor pode incluí-lo nos exemplos de explicações. Sem que isso cause
constrangimento, mas em situações em que a turma esteja inteirada. Além disso,
existem escolas que dispõem de atendimento psicopedagógico. Essas instituições
podem contar com o acompanhamento de profissionais que auxiliarão o estudante a
uma vida acadêmica mais proveitosa, com o auxílio de medicamentos
(estimulantes) receitados por outros especialistas.
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