terça-feira, 25 de junho de 2019

PROVA I – INT. AO ESTUDO DA HISTÓRIA

PROVA I – INT. AO ESTUDO DA HISTÓRIA
1-
Imagine três países diferentes: Brasil, Japão e Polônia. Ao indagar sobre o significado da palavra “história” em cada um desses países é certo que obteria definições distintas. Não é preciso ir tão longe, pegue um leigo e um estudioso e pergunte o que significa história. As diferentes respostas são o que garante a palavra “história” uma natureza polissêmica. No mínimo encontraremos duas significações: (a) história enquanto devir, ou seja, o tempo passando num movimento continuo e imparável, o inicio e o fim das eras, a lei que rege o universo; (b) história como práticas, como pluralidade, como estudo sobre a experiencia temporal humana, como historiografia. É esse segundo significado a que se devem apegar os cientistas historiadores.
Ao observar a história enquanto historiográfica, enquanto praticas historiográficas, é possível observar que ao longo do tempo ela passou por diferentes modelos, paradigmas, que garantiam não só uma utilidade diferente para a história, mas também pensavam historicamente e temporalmente de uma maneira distinta. São cinco os padrões: (1) história exemplar, magistral vitae, respaldada na essencialização da vida, recorria ao passado para dar exemplos de como agir no presente, o que lhe garantia uma visão cíclica do tempo; (2) história na filosofia cristã: restringida inicialmente aos círculos letrados da Idade Média, tinha Deus como agente da história e, por ver essa continuidade da obra de Deus, lineariza o tempo e já enxergava o futuro: a volta do Messias e a elevação dos eleitos ao reino dos céus; (3) a história filosófica do séc. XVIII, a história vista pelos iluministas, coloca o passado como algo a ser superado por ter um pensamento voltado para o progresso (não se conhecia o futuro, mas era certamente melhor que o passado), nesse contexto ao mesmo tempo que radicaliza a linearidade do tempo, secularizando-o, retira Deus do seu trono de agente temporal e garante ao homem a capacidade de “fazer” a história, dessa forma atacando a história exemplar; (4) história narrativa, pratica da Escola Metódica (rankeana), valorizava a história como pratica da erudição, defendia a neutralidade e o acumulo de documentos no trabalho do historiador, e confere a esse autoridade por tonar a prática histórica uma profissão, profissão que devia buscar as origens da nacionalidade; (5) a história problema, a história praticada pela Escola dos Annales, ataca frontalmente a Escola Metódica afirmando que de nada valem artefatos históricos acumulados se não houver problema a ser estudado, aproxima a história das demais ciências sociais tendo a pratica sociológica como campo de experimentação e garante “esclarecimento” como sinónimo da prática histórica.
Um viajante ao chegar a uma pequena cidade foi informado para guardar com cuidado qualquer quinquilharia que estivesse levando, pois naquela cidade morava um velho ladrão. Andando pela cidade o viajante encontra com o ladrão e oferece-lhe duas pedras, que estavam no chão e afirmava ter caído de sua bolsa, caso pudesse conhecer a caso do velho. O suposto ladrão aceita, chegando na casa do senhor, o viajante vê pilhas e pilhas de objetos diversos: de sapatos sem par a espadas sem fio, “Qual a utilidade de tudo isso?” pergunta.
“Nenhuma, mas sigo acumulando” responde o velho. Devemos muito a Escola dos Annales, pois é dela que parte a defesa de uma história crítica e plural, enquanto conhecimento racionalmente produzido e cientificamente controlado produtor de significados e sentidos, e não mais uma serva da erudição encastelada e guardada por “velhos ladrões” que buscavam acumular o maior número de documentos possíveis para que esses documentos, por si só, contassem uma História e fechassem permanentemente as portas de um passado superado.

2-
Conhecendo um pouco mais sobre os paradigmas da história e identificando a História Problema como paradigma atual cabe adentrar um pouco mais no universo desse modelo: o universo cientifico. Universo esse que exige um método, comecemos por ele então. O método cientifico é necessariamente crítico: parte de perguntas, indagações cuja as respostas, que devem ter fundações rígidas nas fontes, devem preencher lacunas para fazer a disciplina avançar, e fazendo a história avançar é que se tornam legitimas, todavia responder uma questão gera outras questões, o que garante ao método de produção de conhecimento histórico um ar cíclico.
Onde tudo começa? Da curiosidade. É esse sentimento que gera as dúvidas e consequentemente as questões. Qual a importância das questões?

‘Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?”
‘Depende de para onde você quer ir”, disse o gato.
‘Não me importa muito onde...”, respondeu Alice.
“Então não importa o caminho que você pegue”, responder o gato.
Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll

Sem formular uma questão você nunca chegará a uma resposta. As perguntas são o ponto de partida pra qualquer historiador. São os caminhos no diálogo entre Alice e o gato. E quem pode responder essas questões? As fontes. É aqui que o historiador começa a ganhar seu desenho único: no apego as fontes, aos vestígios, na habilidade de levar coisas silenciosas a se tornarem expressivas. É um consentimento desde de a Escola Metódica de que o historiador deve se ater a exatidão: sempre que afirmar algo deve demonstrar como chegou a tal suposição por meio de fontes.
Tudo pode ser uma fonte: de cartas de amor a documentos de cartório, basta saber perguntas às fontes e problematiza-las. O ofício do historiador só termina com a problematização de suas fontes. É valido ressaltar que de uma única fonte podem surgir inúmeras interpretações. Certa vez, um homem perguntou a Picasso por que ele não pintava as pessoas como elas eram na realidade.
Picasso ficou surpreso: “Não entendo o que quer dizer”, responder. O homem mostrou uma fotografia de sua mulher. “Veja”, disse “como essa foto. Minha mulher é exatamente assim.”
Picasso pareceu duvidar. “Ela é bem pequena, não acha?” E talvez um pouco achatada?”
Se três historiadores diferentes passearem por um mesmo museu, suas experiencias serão muito diferentes. Com isso quero ilustrar que o passado deve estar sempre aberto pelo simples fato de que cada historiador é uma pessoa inserida na sociedade, influenciada por essa ela. Então, sempre que um novo historiador consultar uma fonte, a sua interpretação pode ser diferente do antecessor.
Finalizado o assunto das fontes, gostaria de tratar sobre o que garante legitimidade aos trabalhos históricos e aqui enumero três fatores: (1) a qualidade das fontes: o trabalho foi realizado com consulta direta aos documentos ou a partir do trabalho de outros historiadores; (2) grande parte da pertinência dos estudos é ditada por quem publica os trabalhos; e (3) talvez o aspecto mais importante: a demanda social atual, a utilidade, o esclarecimento. O trabalho histórico sempre parte de questões colocadas no presente indagando sobre o passado, por isso coloco que a demanda social é provavelmente o aspecto mais importante na legitimidade dos estudos.
Encerro o curto comentário propondo uma relação de retroalimentação entre perguntas e fontes: encontrar respostas suscitam novas perguntas que necessitam de novas fontes que responderão às perguntas e darão origem a outras mais, da mesma forma que um novo historiador interpreta de forma diferente uma mesma fonte, que responderá suas perguntas e fará com que se criem mais perguntas que outros historiadores hão de responder.

3-
Um sábio, lendo um livro de segredos naturais, em que se dizia que no homem, ter a barba larga é sinal de muita ignorância; pegou uma vela na mão para olhar-se ao espelho, porque era de noite, e queimou por descuido quase a metade da barba. Logo ele anotou na margem do livro: “Ficou comprovado” (História do Riso).
Dou início esse comentário com a anedota acima para explicar sobre a natureza do saber, que busca antes de tudo a compreensão. As ciências ganham título de autêntica por se explicarem com fenômenos. E a história nada mais é que o estudo dos fenômenos humanos no tempo. Em seu cerne, ela busca explicar cientificamente, dar sentido, os eventos vivenciados pela humanidade. Com essa simples observação é possível identificar não só o objeto (a humanidade), mas também o ofício do historiador: explicar, dar sentido, classificar racionalmente.
O objeto da história é carnal, coletivo e concreto. Carnal por buscar carne humana, onde há gente, há história, o que já explica o sentido de coletivo: biografia não é história, a história se interessa pelo coletivo, não pelo humano, mas pela humanidade. E, por fim, concreto: por situar o objeto de estudo no espaço e no tempo. Tempo que torna a história diferente das demais ciências humanas, a grande missão do historiador, o que caracteriza seu ofício e o que torna a história uma ciência sui generis, única, é: capturar a duração, a diacronia e a sincronia, a ruptura e a continuidade na dinâmica social.
O historiador sempre trabalha respondendo as questões suscitadas no presente, o que vincula seu ofício ao agora. Ofício que deve ser respeitado com a pratica do rigor cientifico, com o posicionamento crítico sobre as fontes e com o esforço para o “conhecer melhor”, capturando a carne por trás de cada descoberta, pois é isso que garante um fim prático, uma utilidade, e é nesse fim prático que a história se legitima enquanto conhecimento, enquanto empreendimento racional de análise.





SCALON, Celi. "Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate"


SCALON, Celi. "Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate". Contemporânea, nº 1, 2011.

O objetivo do autor é “conjugar uma discussão sobre desigualdades”. Para tal tarefa recorre ao argumento de que a desigualdade é a “marca mais expressiva da sociedade brasileira” e, diferentemente do imaginário popular, esta não se trata de um fato natural, mas sim uma construção social que apresenta diversas formas (prestígio, poder, renda, etc). Posto isso, a questão não é somente entender as origens do processo de reprodução de desigualdades, mas também explicar sua permanência [SCALON, 2011, p.  50 e 65].
Existem vários motivos a perpetuação das desigualdades no contexto brasileiro, sendo os mais contundentes: (1) a pobreza, enquanto exclusão dos direitos básicos e de bem-estar; (2) o código cultural que legitima a desigualdade fortalecendo a crença em soluções “mágicas” e (3) a conectividade entre as elites [SCALON, 2011, p. 53-63].
O primeiro motivo, a pobreza, se conecta as desigualdades no que tange as possibilidades de escapar de situações de privação e vulnerabilidade. Sua maior expressão é no meio rural. E ela se fortalece através da tendência que os brasileiros tem de rejeitar a ideia de que a origem familiar e as redes de relações são importantes para a ascensão social [SCALON, 2011, p. 52-57].
O segundo aspecto, o código cultural, fica evidente na crença de que a escolaridade sozinha ou o desenvolvimento econômico sozinho são capazes de superar as desigualdades. Também é expresso na crença que só o controle populacional seria capaz de contornar a situação brasileira, ou na ideia amplamente difundida de que as desigualdades são parte do crescimento econômico [SCALON, 2011, p. 59-63].
A conectividade das elites mobiliza poder econômico, político e social, além de transferirem para o Estado toda a responsabilidade por promover políticas de combate a pobreza que não tenham custos privados. Essa conectividade só fortalece as elites, enrijecendo a mobilidade social e aumentando o fosso das desigualdades [SCALON, 2011, p. 60-64].
A partir das observações acima, para o autor, a forma de lidar com a desigualdade brasileira é complexa e passa por diversos níveis. É importante que a desigualdade seja vista como problema político, que a meritocracia seja desmitificada no imaginário popular, que se compreenda que não há uma relação fundamental e necessária entre igualdade, crescimento e redução da pobreza,  e que a própria viabilidade do crescimento econômico está ancorada na capacidade do país de estabelecer patamares mínimos de igualdade [SCALON, 2011, p. 59].
Posto isso a redução das desigualdades deve passar por duas vias: a formulação de novos modelos de desenvolvimento que superem as simplificações econômicas e a implementação de políticas para melhor distribuição de bens e recursos sociais acompanhadas da educação [SCALON, 2011, p. 62-64].








MIGUEL, Luis Felipe. “Mídia e opinião pública”


MIGUEL, Luis Felipe. “Mídia e opinião pública”. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Otávio (orgs.). Sistema Político Brasileiro: uma introdução. UNESP, 2007.

A ideia central de L. F. Miguel é de que a maior parte dos filtros pelos quais determinamos nossa maneira ver e agir no mundo dependem a mídia. Todavia, apesar de afirmar que sim, os meios de comunicação de massa não têm compromisso nenhum com a verdade de tal forma que não transmitem apenas fatos, mas os preenche com juízos de valor, o que configura um ponto de fragilidade numa sociedade dita democrata [MIGUEL, 2007, p.331-334].
Primeiramente: de que forma a mídia influencia na nossa maneira de nos comportar no mundo? Ela, enquanto meio de comunicação de massas, possui o monopólio da fala, ou seja, transmite uma informação, que pode ou não ser verdadeira, para um número muito elevado de indivíduos. Boa parte desses indivíduos são ingênuos quanto a pesquisa de veracidade da informação e formulam sua visão de mundo a partir do que é (e do que deixa de ser) exposto pela mídia. É dessa forma que
“[...]a construção das representações do mundo social passa a sofrer a influencia esmagadora de uns poucos veículos. Assim a mídia pode muitas vezes reduzir o espaço para o debate de ideias, ao em vez de ampliá-lo” [MIGUEL, 2007, p.334]
A pretensão de imparcialidade é deixada de lado durante o trabalho jornalístico: no período da hierarquização das notícias o responsável exprime, mesmo que indiretamente, sua opinião. O que é importante para a mídia não é necessariamente importante para o público. Outro ponto de contradição com o critério da imparcialidade é a linguagem utilizada: o modo de dizer algo pode torná-lo mais (ou menos) atrativo, pode garantir-lhe mais (ou menos) importância [MIGUEL, 2007, p.334-336].
Tendo em vista os aspectos apresentados acima, cabe deduzir que a imprensa acaba sendo responsável pela formulação e pelo enquadramento da “agenda pública”, garantindo assim um papel de destaque no ambiente político. Nesse sentido, a mídia não se limita a difundir o discurso político, ela também o transforma, o que acaba por impedir o debate de ideias e falsear a percepção popular sobre pautas públicas e candidatos a cargos públicos [MIGUEL, 2007, p.409-410].
Todavia o Estado não está completamente alheio a situação descrita acima. Cabe a ele recursos que lhe permitem influenciar a mídia, mais especificamente as verbas publicitárias e a concessão de canais de rádio e televisão. Contudo essas ferramentas não são de todo o bem, pois acabam gerando um “coronelismo eletrônico”, no qual os grandes emissoras buscam apoio de políticos para manter privilégios. Ações como essa inibem iniciativas para a democratização da mídia eletrônica [MIGUEL, 2007, p.337-339].
Foi um dos textos mais difíceis de se encontrar, todavia o texto é de fácil compreensão e muito agradável. A introdução com a história do rinoceronte relembra e permeia a área de estudo da antropologia, assim como a questão das visões de mundo. Essa interdisciplinaridade é um forte atrativo pelo menos para quem escreve esse fichamento.



RESENHA COMENTADA – CIDADANIA NO BRASIL, J. M. DE CARVALHO

RESENHA COMENTADA – CIDADANIA NO BRASIL, J. M. DE CARVALHO

José Murilo de Carvalho, em “Cidadania no Brasil”, elabora uma discussão acerca do fenômeno social “cidadania”, ou seja, esse vínculo de pertencimento de um indivíduo a uma associação política, estabelecendo direitos e deveres. Em seu texto busca contemplar as questões particulares da conquista da cidadania no Brasil.
Nesse sentindo, o autor elabora suas ideais contrapondo a cidadania brasileira à “cidadania clássica” de Thomas H. Marshall. Marshall, observando a Inglaterra, estabelece uma ordem cronológica para o modelo de cidadania na modernidade: (1°) direitos civis, as liberdades individuais; (2°) direitos políticos, direitos à participação no exercício do poder político; (3°) direitos sociais, garantia do bem-estar econômico e social.  
Vale ressaltar que em muitas sociedades liberais os direitos sociais não eram bem vistos, pois acreditava-se que estes interfeririam nos direitos civis além de formar uma certa “clientela” que dependeria diretamente do estado. É ao longo dos séculos XX e XIX que esses direitos passam a ser associados e coexistir com um certo grau de harmonia.
Voltando ao “Cidadania no Brasil”, os aspectos considerados pelo autor são históricos e comparativos. O processo brasileiro de cidadania: (1) tem como marco o ano de 1930, ou seja, teve início tardiamente se comparado a outros locais do globo; (2) tem ênfase nos direitos sociais, muitas vezes abrindo mão de direitos políticos e civil, invertendo a ordem estabelecida pelo modelo de Marshall; (3) além ceder direitos políticos e civil, a população vivencia o direito social como uma dádiva e não como uma conquista, o que possibilita uma atuação autoritária estatal muito maior.
Os argumentos desenvolvidos no texto de José Murilo de Carvalho têm um alcance longo. Todavia, os referir-se a cidadania no Brasil como uma “estadania”: “[...]buscava melhorias por meio de aliança com o Estado, por meio de contato direto com os poderes públicos. Tal atitude seria mais bem caracterizada como estadania” (Carvalho, 2002, p. 61), J. M. Carvalho ressalta apenas a face negativa da intervenção estatal, deixando de lado uma segunda face com aspectos positivos.
Aspectos esses ressaltados pelo sociólogo Adalberto Cardoso ao afirmar que o projeto de cidadania de Vargas representou esperança para os trabalhadores de serem incluídos na ordem política nacional como portadores de direitos mínimos.
Sendo assim, talvez o termo mais correto para se referir a cidadania brasileira é “cidadania regulada”, elaborado pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos e adotado por Adalberto Cardoso:

Por cidadania regulada entendo o conceito de cidadania cujas raízes encontram-se, não em um código de valores políticos, mas em um sistema de estratificação ocupacional, e que ademais, tal sistema de estratificação ocupacional é definido por norma legal. Em outras palavras, são cidadãos todos aqueles membros da comunidade que se encontram localizados em qualquer uma das ocupações reconhecidas e definidas em lei (Santos, 1979, p. 75).

Já que Carvalho insiste na defesa da aprimoração do regime representativo brasileiro, para tal deve aceitar o veredito de Santos de que a herança varguista foram as condições mínimas para o surgimento do regime representativo brasileiro, incorporando ao ambiente político, mesmo que lentamente, a competição e a participação de setores antes marginalizados, rompendo com o clientelismo da I República. Sendo assim o termo “cidadania regulada” tornasse mais adequado por conseguir abarcar não somente a “estadania” de José Murilo de Carvalho, mas também a “esperança” de Adalberto Cardoso.

REFERENCIAS

 CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
CARDOSO, A. “Uma utopia brasileira: Vargas e a construção do Estado de Bem-Estar numa sociedade estruturalmente desigual”. Dados, Rio de Janeiro: vol. 53, n. 4, 2010.
SANTOS, W. G. Cidadania e justiça: a política social na ordem brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1979.

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